top of page

"A Solidez da Memória"

"O cimento e o concreto, assim como a memória humana, carregam as marcas do tempo. Cada textura, cada imperfeição, é um reflexo da passagem dos anos e da construção da nossa história pessoal. Esses materiais transcendem a estética, simbolizando a resistência e a vulnerabilidade que coexistem em todos nós."

Tudo está interligado.

A arte, a moda, o comportamento, a consciência, a ciência e o invisível, todas essas dimensões são manifestações de uma única força que atravessa a realidade e nos transforma a cada instante.

Minha trajetória no design de moda aguçou meu olhar para as formas, as cores e as complexas transformações humanas. Cada linha, cada curva, cada corte é uma conversa silenciosa entre o que somos e o que podemos ser.

A paixão pela arte urbana trouxe à tona a pulsação das cidades, a imperfeição das ruas, a beleza que nasce do caos, o inesperado que nos chama a olhar de novo.

Na busca por compreender o mundo, a filosofia, a física quântica e a neurociência revelaram a mim uma verdade simples, mas poderosa: a realidade não é algo fixo, mas uma construção da consciência. E, como seres conscientes, somos criadores de mundos.

Minha arte é a fusão desses caminhos. É a expressão da certeza de que somos feitos de energia, de histórias que se entrelaçam, de possibilidades infinitas que aguardam para se materializar. Cada obra é um convite para sentir, refletir e transcender os limites da realidade conhecida.

Por meio de materiais brutos, texturas imperfeitas e elementos urbanos, busco provocar não apenas os sentidos, mas também a consciência, um lembrete de que tudo pode ser transformado, recriado, renascido.

Porque, no fim, a arte, a vida e o ser são movimentos contínuos.
E tudo, absolutamente tudo, está interligado.

bottom of page